11 fevereiro 2014

Living in Hope - Cap. 8 - Terminar?




Anna: Eu.. te a... -senti meu corpo chocando-se ao chão, parecia que minha visão brincava de embaralhar comigo, era até engraçado...-

Justin: -Segurei a cabeça da Anna para não colidir com o chão, em meio ao desespero, consegui gritar chamando os enfermeiros que logo vieram socorre-la, levaram-a para o seu quarto e a mesma estava com os olhos fechados. Meu Deus, o que eu fiz... Me empurraram para fora do quarto e só pude escutar um barulho sequencial forte, não pode ser...-

[...]

Carolyn: Querido... O que você é dela? Namorado? -sentei ao lado do garoto que se encontrava sentado na frente do quarto da minha filha-

Justin: Quê? Não.. Sou um colega de classe dela... 

Henry: Você pode ir pra casa rapaz, muito obrigado pela ajuda. Obrigado por tudo. -aperto de mão-

Justin: Eu posso ficar aqui, quando ela acor...-interrompido-

Carolyn: Justin, vá. -sorri- Obrigada por tudo que fez por ela. Quando a mesma acordar, lhe avisamos, damos um jeito. -sorri-

Justin: Obrigada Senhora....

Carolyn: Carolyn, me chame de Carolyn. -sorri- Esse é o meu marido Henry. 

Justin: -balancei a cabeça afirmando ter entendido e caminhei até a saída do hospital, lá estavam Chaz, Chris e Ryan. Fui até os mesmos- Como me acharam aqui? 

Chaz: Não foi tão difícil te achar. 

Chris: Você está péssimo man, precisa ir pra casa.

Ryan: O que aconteceu mesmo? Estão todos da vizinhança comentando. -entramos no carro-

Justin: Prefiro não falar sobre isso mais nunca, só sei que fiz o que pude. Vamos pra algum bar, algo do tipo, preciso relaxar. 

Chaz: Isso aí, vamos lá. -bati 2 palmas-

[...]

1 meses depois....
Anna naquele dia, veio de volta à vida através da desfibrilação urgente feita pelos enfermeiros. Algumas semanas depois, a mesma estava tendo alta junto à sua pequena irmã, Jullie, que não havia sofrido exatamente nada. 

[...]

Anna: Amor, você pode pegar esse livro pra mim? -apontei-

Guilherme: Claro. -sorri e peguei o livro, logo coloquei na mesa em que você estava- 

Jullie: Gui! -sorri- Brinca comigo lá fora?

Guilherme: De novo princesa? 

Jullie: Sim sim!! -sorri pulando no sofá-

Guilherme: Estou cansado Ju. Amanhã brincamos ok?

Jullie: Mas, você me prometeu mais cedo. 

Guilherme: Jullie, agora não.

Jullie: Mas...

Guilherme: Jullie, NÃO!

Anna: Hey, calma Guilherme. -levantei da cadeira e a Maria, a nova empregada, logo levou a Jullie- Precisava disso Guilherme?

Guilherme: Desculpa Anna, eu não fiz por mal, mas ela fica toda hora me chamando pra fazer algo! -levantei ficando na sua frente-

Anna: Ela é só uma criança, e é a MINHA IRMÃ.

Guilherme: Amor, me perdoe! Eu não fiz por mal nenhum. Eu estou cansado, estou cuidando de você faz dias, por que te amo, quero o seu bem, estou cuidando dela quando a babá não está, faço tudo pelas duas. Mas você acha ruim uma vez que não brinco com ela? Pelo amor de Deus Anna, bela maneira de dizer "obrigado". -saí dali em direção à cozinha-

Anna: -sentei no sofá e passei a mão pelo cabelo, logo subi ao quarto e entrei no banheiro, preciso de uma ducha... Nesses últimos dias, a minha vida está um inferno, está cada vez mais impossível de estudar, tomar remédios, fazer revisão e exames no hospital... Só me resta essa opção.
...
Vesti> 

[...]

Guilherme: Onde vai? - parei do seu lado-

Anna: Vou andar por aqui por perto, tenho que respirar ar puro, preciso pensar. -abaixei a cabeça e logo senti ele puxar meu braço e me encostar com delicadeza na parede-

Guilherme: Não vá... -falei com meus lábios encostados no seu-

Anna: Eu preciso. -olhei-o nos olhos e o mesmo me beijou, apertando minha cintura levemente, como os príncipes do filme da Disney fazem...-

[...]

Anna: -Passei caminhando pela praça onde costumava encontrar meus amigos e apenas a Cate estava lá, sorri vendo a mesma- Cate!

Cate: Anna! -corri abraçando-a- Como está? Te liguei todos esses dias, pra você e o Guilherme, nenhum me atende! -fiz cara de zangada-

Anna: Me desculpe -sorri de lado- Estou atolaaada de coisas do colégio, preciso de sua ajuda. 

Cate: Claro, o que foi?

Anna: Antes, por quê está sozinha aqui?

Cate: Estou esperando Nilan, vamos ao shopping. -sorri-

Anna: Ah, tudo bem... Se puder, passo na sua casa depois e...-fui interrompida-

Cate: Pare com isso, você é minha amiga, na verdade a única. -rimos-

Anna: Acho que o Guilherme não está mais aguentando tudo sozinho, sabe? De mim, da Jullie... Ele todos os dias está cansado e sempre tem uma desculpa, está arrogante comigo e com a pequena, não sei o que faço mais. 

Cate: Olha... Eu acho que vocês dois deveriam dar um tempo sabe? É muita coisa pros dois, e... Sou amiga dele a muitos anos, e se eu fosse você, terminava. 

[...]

Continua! 

Oi princesas, tudo bem? 
Demorei pra postar, não foi?
Gente, fiquei super chateada, os comentários caíram de uma forma drástica, deve ser a IB mesmo né?

Se vocês quiserem que eu pare essa IB, falem viu? Não precisa ter pena ou algo do tipo. Se quiserem que eu mude alguma coisa também.

Mas as que comentam, me perdoem pela demora, estou com uns probleminhas de saúde, talvez eu tenha que operar, depois explico à vocês. 
Dai estou emocionalmente abalada. 
Enfim, posso responder o comentário de vocês no próximo capítulo?
Agradeceria muuuuito se vocês me entendessem.
Desculpem pelo capítulo horríveeel.

Beijos lindas!



02 fevereiro 2014

Living in Hope - Cap. 7 - Eu te am...


Leiam escutando:

  Se acabar, coloca pra repetir. Ahh, e não levem no context da tradução da música. Essa música é apenas para multiplicar suas emoções, e funciona viu?! haha 

Jullie: Te amo muito mais!

[...]

Anna: -Voltamos para a sala de aula depois do intervalo e lá estava eu, Justin, Cate e Chaz. Por um milagre divino decidi sentar no fundo-

Chaz: Deram sonífero pra ela? -sussurrei-

Justin: -ri baixo- Deixa de gastar man. -rimos-

[...]

10 minutos se passaram...

[...]

Anna: -Mentira que eu dormi na sala, como assim ninguém me chamou?- Cate! -sussurrei- 

Cate: -olhei pra trás disfarçando- O que foi? -falei assustada-

Anna: Por quê me deixou dormir?! 

Cate: Você dormiu? -falei espantada-

Anna: Idiota, dormi. PROFESSORA. -abri o caderno rapidamente e coloquei o celular dentro. Como assim... 23 chamadas de um celular desconhecido? Retornei... Alô? -falei baixo e escondida-

Esther: Senhora Anna, me perdoe por favor senhora Anna, por favor... -falei desesperada-

Anna: O que aconteceu Esther? -engoli seco-

Esther: Venha pra casa, por favor, não sei o que fazer.... Se...Ven...

Anna: Esther, Esther! -gritei em plena sala, meu celular caiu de minhas mãos enquanto todos olhavam pra mim, sai da sala correndo em direção a parte de fora do colégio, ouvi a professora gritar meu nome, apenas ignorei desesperada. Não sei nem como estava conseguindo correr, nem como era respirar... 

Justin: Porra foi essa? 

Chaz: Não sei man.. -falei preocupado- Sei que tem um iPhone 5s ali e a bolsa dela. 

Cate: Que porr... -juntei as coisas dela e a professora me impediu de sair-

Justin: Eu vou lá.. -saí da sala forçando a professor a ame deixar sair e corri pra a primeira opção que me veio a cabeça: fora do colégio. A vi indo em direção ao carro e apalpar seus bolsos desesperada, cheguei perto- O que houve Anna, você saiu parecendo uma louca...

Anna: Minha chave, meu carro, a chave estava na bolsa! -apoiei meu rosto em cima do braço no meu carro...  O que aconteceu meu Deus, minha pequena...- 

Justin: Estou com a chave do meu carro aqui Anna, venha comigo... 

Anna: -olhei assustada em meio as lágrimas e entramos no carro- Aquela rua florida, conhecida por todos, meu Deus, esqueci o endereço... -falei falhadamente-

Justin: Sei onde é. Coloque o cinto se não quiser morrer. -falei preocupado e acelerei bastante.

[...]

Anna: Aqui Justin... -apontei sem forças ao ver carro de polícia e ambulância... Fiquei sem ar, meu coração fazia um barulho imenso... Não consegui me mover, apenas olhar-

Justin: Anna, ANNA! -puxei seu rosto- VAMOS ANNA! 

Anna: -sem reação alguma... Não havia forças-

Justin: Caralho Anna, que porra, acorda! -sai do carro e a puxei pra fora, a mesma deu uma crise de choro e saiu correndo, fui atrás dela-

Policial: Você não pode entrar aí! 

Anna: É A MINHA IRMÃ! -gritei e me deram passagem junto ao Justin-

Justin: Meu Deus... 

Anna: O que... como... -senti uma tontura imensa e logo o Justin me segurou pela cintura- 

Policial: Não podemos entrar ai até a piscina esvaziar, quem entrar vai ser eletrocutado, ela entrou com aparelhos altamente perigosos em uma piscina... Se não esvaziar a tempo, ela morre. 

Anna: ENTREM NESSA MERDA, VOCÊS TEM QUE SALVAR A MINHA IRMÃ! 

Justin: Pare Anna! Isso não vai adiantar.

Anna: Justin... é minha irmã! Vi meus pais do outro lado da piscina, totalmente indefesos e desesperados, me olhando. Tirei minha blusa e não pensei duas vezes em pular, antes eu do que ela.-

Policial: DROGA, TIREM ELA DAI. BOMBEIROS! -alarmes foram acionados-

Justin: -Tentei puxá-la, o que me fez quase cair e fui puxado pra trás-

Anna: -Nadei o mais rápido possível até ela, puxei-a e levei a mesma até a borda, sem forças... Senti meu corpo formigar. Olhei pra cima e vi colocando a mesma numa maca, o frio percorreu a minha espinha, ouvi gritos de minha mãe enquanto estava apoiada na borda, olhei pra trás e vi minha mãe de 4 gritando por mim e chorando desesperada, meu pai estava em pé, ao lado da mesma, de boca aberta, sem reação... Sorri, salvei quem mais merecia viver. Sem forças então, larguei a borda da piscina e logo senti me puxarem pra cima, logo eu estava em pé..-

Polícia: COMO ASSIM SÓ TROUXERAM UMA AMBULÂNCIA? JÁ LEVARAM A CRIANÇA? ÓTIMO. E COMO ELA VAI FICAR? INCOMPETENTES!

Justin: Ei... calma, respira. Não fala nada.

Anna: Minha... -apontei tremendo e logo desabei no choro-

Justin: -puxei você e abracei, a mesma se encolheu aos prantos-

Anna: -Me larguei do Justin e fui a beira da piscina, ainda conseguia ver a imagem dela lá-

Policial: Como ela consegue sobreviver?

Carolyn: ANNA. -gritei-a-

Henry: Querida! -peguei-a no colo, a mesma desmaiou- ALGUÉM ME AJUDE, POR FAVOR- 

Anna: Justin.. -falei sussurrando e meu corpo amoleceu totalmente-

Justin: Meu Deus, você precisa deitar... Onde é seu quarto Anna? Você precisa ir ao hospital! -Subi as escadas e abri todas as portas com você no colo, encontrei um quarto com móveis embalados, coisas de criança, não é aqui. Logo avistei um quarto mais adulto, deduzi que era ali. Te coloquei deitada e tirei seu cabelo do rosto e seu tênis- 

[...]

Guilherme: -Cheguei em casa e larguei o carro na entrada e corri pra a casa da Anna com as coisas dela, vi os pais da mesma sendo socorridos por uma ambulância e ouvi um policial gritando avisando que outra ambulância estava a caminho, corri pra dentro da casa e subi os quartos desesperados, encontrei a mesma deitada e o Justin em pé, coloquei as coisas dela no chão- O que você está fazendo aqui?

Justin: Eu estou ajudando a Anna, algum problema?

Guilherme: Obrigada, mas já pode ir embora. Eu sou o namorado dela e infelizmente vieram me avisar a poucos minutos do ocorrido.

Justin: Eu não vou embora, se estiver incomodado, favor sair por onde entrou. -pisquei-

Guilherme: Patético você, seu merda.

Anna: Jullie. -minha respiração ficou cada vez mais pesada, meu corpo tremia parecendo levar um choque, não vi mais nada-

[...]

Anna: -Acordei e abri meus olhos lentamente, aquela luz branca me fez lacrimejar, levantei um pouco meu tronco e estava toda de azul, senti um ventinho entrar forçado no meu nariz, estava com aquela porra no nariz,  que é isso? Arranquei aquilo e doeu pra caralho, quero a minha pequena, quero vê-la... 

[...]

Justin: -Havia ficado no hospital por que os policiais disseram que seria melhor, esperar a Anna acordar. O Guilherme felizmente pra mim e infelizmente pra Anna, não sei, foi embora por que não deixaram ele ficar. Me disseram que a babá, Esther, foi pegar suco pra a Jullie e ela sem querer caiu na piscina com um brinquedo ligado à energia e um iPhone... Trágico isso, sinto pena da Anna.

[...]

Anna: -levantei da cama com uma baita falta de ar e caminhei sem forças até a porta, mas quando eu digo sem forças é sem nada mesmo, não sei como cheguei aqui. Certamente o que me deixa em pé é o amor que eu sinto pela minha pequena, tenho que vê-la. Abri a porta do quarto quase caindo, sem ar quase nenhum, na minha diagonal estava o Justin cabisbaixo. 

Justin: -Ouvi um barulho de porta sendo aberta, acabei minha oração alguns segundos depois e lá estava a Anna, em pé. Como assim?- Anna! Como você...Você não pode ficar em pé! -passei meu braço por sua cintura aparentemente frágil- 

Anna: Jullie Jus...-sussurrei sem conseguir completar- Me leve lá... por favor. 

Justin: Mas você... 

Anna: -apertei sua mão como sinal de quem podia ir-

Justin: Porra, que caralho, não sei o que faço. Ela está no quarto ao lado, não deve ser um erro ir vê-la... -Caminhamos hiper devagar, às vezes ela dava umas caídas e eu tinha que segurá-la, tão frágil como uma boneca... Chegamos no quarto da irmã dela e a mesma abriu a porta-

Anna: -Olhei a Jullie e a mesma estava desacordada, a cada passo parecia que apertavam mais meu pulmão, e pior que isso, parecia que minhas pernas não eram nada...- Jullie. -chamei-a e foi a unica vez que minha voz saiu como deveria, vi a mesma se mexer e olhar pra mim, logo soltar aquele sorriso bonito, a mesma acenou e sentou na cama-

Jullie: Eu te vi me puxando pra cima... Eu estava do seu lado quando me colocaram na ambulância. Eu te amo. -acenei e soltei um beijinho-

Anna: -olhei ela assustada, mas nunca tirei o sorriso do rosto, sempre soube que era um anjo... Tentei respirar como de costume, parecia que tinham tampado meu nariz, meu sorriso logo se tornou em desespero, o rosto da Jullie me olhava desesperado e lágrimas começavam a descer por sua face pálida... Puxei de novo o ar, o que me causou mais desespero...- 
Eu.. te a...